A
parte mais sujeita a imprevistos, a situações que pudessem fugir do controle,
que pudessem dar sobressaltos como em algum ou outro momento chegou a suceder.
Lisboa,
a primeira estada em Londres, Paris, Brest, Douarnenez , Quimper, Rotterdam,
Drachten e Amsterdam estão vencidas.
A
caminho de Koln, saindo de Amsterdam com baldeação em Utrecht, restam poucos dias, até
segunda, para estar de volta a Londres.
Em
Londres, até 18 de julho, estou em “casa”.
Neste momento olho pela janela à espera de algum sinal que indique que o trem entrou na Alemanha.
Ainda hà pouco o fiscal passou pedindo a passagem. Pediu-me também o passaporte.
Duas
horas até Koln.
Pela
janela vejo, assim que se sai da estação de Utrecht, muita mata e áreas verdes, em parte
com plantio.
O
trem chega à uma estação, Arnhem, acho que vai ir passando por várias no
caminho
Pára
por alguns minutos e retoma seu trajeto
atravessando uma parte da cidade que reproduz o mesmo modelo de construções que
se encontra em toda a Holanda.
Prédios
de tijolos à vista, telhados altos, raramente um terraço e frequentemente águas
furtadas.
Como
a grande maioria das casas simplesmente repetem um mesmo modelo, reproduzido infinitamente, não há como deixar de ter a idéia de um enorme conjunto habitacional.
Abro
um parêntese.
Neste
momento o trem vai passando ao lado de uma via, praticamente uma estrada, bem
larga , com ciclistas transitando.
Tudo
leva a supor que estão percorrendo distâncias bem grandes pois já estamos em
uma zona pouco urbanizada.
E
me faz supor, sem dúvida, que ainda estou na Holanda.
Alguém
na condição de porta-voz do trem anuncia que o trem se retardará alguns minutos
( creio que disse oito) à espera da passagem de uma outra composição.
Isto
não parece perturbar ninguém.
É
um dia muito agradável, o sol entra pela janela ao meu lado.
O
vagão tem vários lugares vazios e em alguma poltrona mais à frente um dos
passageiros ressona dormindo.
O
trem não pára, nunca vou saber se por não ser previsto ou por não ter passageiros para subir ou descer, e começa a acelerar.
Sempre
é surpreendente a velocidade que podem alcançar.
Nada
anuncia ainda que tenhamos entrado na Alemanha.
Fico
em dúvida, procurando uma sinalização , uma inscrição em alemão
Passamos
por uma usina que lembra Candiota pelo porte da chaminé de exaustão.
Finalmente a arquitetura começa a dar sinais de que se modifica um pouco , mais casas
pintadas, uma ou outra de brando ou amarelo
Estamos na Alemanha!
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