A Catedral é a grande referência visual e histórica de Colônia (Koln)
Localizada no coração da cidade bem junto da zona antiga ao lado do rio Reno serve como um ponto de afluência, entre outras coisas, para jovens e turistas que ficam sentados nas escadarias.
Ao se chegar em Colônia atravessando a ponte Hohenzollern e se sair da estação de trem ( Köln Hauptbahnhof - Hbf) dá-se de cara com a catedral.
Andando ao redor se não nos chamarem a atenção pode-se não perceber à um canto um dormente de madeira.
As inscrições das placas esclarecem que pertenceu ao antigo leito ferroviário que servia, saindo da estação de Colônia a poucos metros dali, para os trens levarem os judeus aos campos de concentração. Um marco talvez muito singelo para a dimensão da tragédia que procura lembrar.
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"Hôtel La Louisiane", onde Simone de Beauvoir viveu entre 1943 e 1946, os anos mais profícuos, a poucos metros do boulevard Saint- Germain.
Aos 35 anos, publicou o seu primeiro romance, "A Convidada".
Jean-Paul Sartre vivia no mesmo andar, ao fundo do corredor.
Por momentos , durante o tempo em que estive no hotel, parecia-me sentir a presença de Simone percorrendo suas dependências.
Com Sartre não tive a mesma impressão, talvez já tivesse se afastado para sempre.
Em alguns casos esta presença me dava a sensação de ser quase física na pessoa de alguma hóspede.
Quase chamava: "Simone" mas, sem coragem de fazê-lo, recolhia-me ao mundo de minha fantasia.
Não saberia o que fazer se a hóspede se voltasse e dissesse:
- Sim?
Em Paris na zona central não se vêem muitos mendigos ainda que existam num certo número.
Os que se encontram normalmente ocupam os mesmos lugares e parecem ter feito da mendicância uma espécie de atividade regular, regrada, quase institucionalizada.
Cada um deles tem o seu "ponto", o seu horário e , supõe-se, uma arrecadação regular. Agregam-se a outras pessoas que fazem da rua o seu local de trabalho procurando vender alguma coisa que chame a atenção e sensibilize especialmente os turistas pela criatividade ou por algum tipo de comiseração.
Esta senhora costuma ficar na avenida Champs-Élysées sempre acompanhada de seu gatinho que se mostra plenamente adaptado à atividade de sua dona.
De fato ele parece contribuir para o apelo que ela cria para receber suas limosnas.
Procurei aproximar-me para acompanhar a situação mas a mulher não se mostrou muito amistosa.
Só percebi depois o erro meu.
Tivesse lhe dado uma contribuição teria afastado este obstáculo.
Teria sido, parece, uma troca justa.
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Em Londres a pompa e o cerimonial promovido em torno da realeza é um ponto de grande atrativo para os turistas e público em geral.
É elemento essencial, atualmente, para criar pontos de interesse e , direta ou indiretamente,de ingresso financeiro aos cofres da nação.
A guarda real é um destes pontos.
Suas aparições, suas movimentações, dão um toque teatral muito ao gosto dos turistas.
Em algumas situações, conscientes deste papel, os guardas agem como atores.
O guarda da foto, por exemplo, parece que todos os dias dedica-se a uma sessão em que se deixa fotografar ao lado de dezenas de pessoas.
Portanto não parece ter muito sentido acusar outro guarda por um comportamento , registrado em video, que, justamente, se alinha com estes princípios.
Enfim, Deus salve a rainha !