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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Douarnenez, um exercício de solitude


Depois do encerramento do horário comercial as ruas em Douarnenez ficam vazias. 
A não ser pelos carros pois quase não há garagens. 
É estranho pois se vêem muitos carros estacionados e alguns circulando mas quase ninguém a pé.
O movimento que se mantém, embora tímido, é em alguns dos bares espalhados com vista para o mar.
Mas não só as ruas dão esta impressão de ausência humana . 
É difícil ver-se qualquer sinal de vida nas casas e até parecem desabitadas.
A foto é de uma área bem central e embora seja umas 20 horas , ainda parece cedo  pois custa a anoitecer.
Em minha caminhada, que deve ter durado perto de uma hora, deu para contar as pessoas que pude ver.
A população é pequena, menos de vinte mil, mas a cidade tem uma estrutura bem organizada. 
Está dividida em duas partes por um rio que se pode atravessar por uma ponte ou uma passarela. 
Chama a atenção o número considerável de barcos e, entre outros atrativos, especial importância tem o museu dedicado às atividades marítimas que são predominantes na região.
A cidade é muito agradável, muito tranquila, não dá nenhum sinal de insegurança, os carros param meia quadra antes ao menor sinal de que um pedestre vai atravessar.
Nada disto, no entanto, impede que pareça meio monótona.
E um exercício de solitude.

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