Situada em frente ao mar, na costa sudeste da Inglaterra, antigamente importante centro pesqueiro, tem hoje uma forte presença acadêmica pelas universidades e turística recebendo oito milhões de visitantes anualmente.

A presença do mar manifesta-se de forma bem pitoresca pela invasão de gaivotas, na foto no Brighton Pier.
Mas estas gaivotas se encontram por toda a parte, inclusive na zona central terminando por ser um dos elementos bem característicos deste elo. Há outros, como a Brighton Marina e o Fishing Museum, aos quais farei referência noutro momento.
Além do pier é um dos pontos marcantes de Brighton o Royal Pavillion inicialmente construído como residência para o Príncipe Regente, mais tarde Rei Jorge IV, que visitou Brighton pela primeira vez no ano de 1783, por recomendação médica da água do mar para o tratamento de sua gota.
O Principe desejara desposá-la, e poderá tê-lo feito secretamente; de qualquer forma isso era ilegal devido à sua Religião Católica.
Acompanhado por Linda e Konrad chego ao saguão de entrada onde se encontra à venda uma grande variedade de souvenirs.
Linda procura convencer-me a visitar o Pavillion, pois realmente se trata de uma construção magnífica, mas, num momento de reação ao espírito de turista que me toma conta, resisto, lembro-me da poesia de Brecht "Quem transportava as pedras?" e recuso!
Seguindo meu tour ainda me chama a atenção um estabelecimento que não esconde ser de um brasileiro e que vende produtos diversos do Brasil principalmente derivados do guaraná. Procuro conversar com o proprietário que me diz ter nascido em Brasília mas se encontrar há mais de vinte anos na Inglaterra.
Fala um português carregado de sotaque e vejo nos seus olhos que seu mundo está distante de suas origens.
Quando estou saindo, como uma espécie de gentileza, entrega-me um cartão em que consta, "The Guaraná Company Ltda, Boutique, Health Bar & Cafe" terminando com a frase "... with a hint of Brazilian magic..."
Há brasileiros por toda parte na Europa vindos nas últimas décadas para trabalhar , uma verdadeira diáspora, movimento que teria diminuído mais recentemente.
Hoje o movimento é muito grande mas de turistas brasileiros.
Ou, então, como é o meu caso, de brasileiros que resistem em dar esta impressão.
Um comentário:
Na época em que estive em Brighton (século passado!!) já tinha muito brasileiro tentando se estabelecer por lá. Inclusive tinha festa temática para agregar esse pessoal. =)
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